Depois do árduo trabalho realizado nas colónias de férias, sempre em actividades e a correr de um lado para o outro veio o tal esperado acampamento de monitores. Com menos gente, é certo, mas todos com a mesma vontade de passar uns dias descontraídos. E assim foi, no dia 28 de Agosto reunimo-nos no Mais Jovem carregados de tendas, sacos-cama, colchonetes, sacos e comida. Destino: Angeiras, Matosinhos. Tratamos da papelada, montamos as tendas depois de todo um projecto mental e fomos almoçar fora, visto que não havia nada preparado para o almoço. Foram mergulhos, saltos e muita animação durante a tarde na piscina. 
O frio fez-se sentir e regressamos ao verdadeiro acampamento para fazermos a comida. A massa com carne picada agradou a todos, mas o escuro da noite não foi lá muito bom amigo. Agasalhados e cheios de energia fomos dar um passeio à praia que acabou por correr menos bem, dado que o senhor do bar não era muito bem disposto e não estava com a mesma energia que um grupo de jovens costuma ter. Seguiu-se o marcante jogo da máfia, onde convivemos e continuamos a animação. A noite foi complicada, uns queriam dormir e outros iam tentando fazer do parque de campismo uma festa, mas de manha estava tudo a postos para o pequeno-almoço à hora marcada. O dia não fugiu muito ao anterior, foi piscina, jogos de cartas, muita conversa, o almoço apiquinicado para não desperdiçarmos muito tempo fora de àgua, fotos e coisas que tal. O jantar foi mais cedo, para conseguirmos ver o que estavamos a comer e foi produtivo no que diz respeito às conversas. Ficámo-nos pelo parque, onde assistimos a um festival de ranchos infantis (não muito famosos, por sinal) e onde disfrutamos de um gelado enquanto jogavamos a tão famosa “máfia”. Foi uma noite de rebaldaria, de muito riso e de ânsia de se descobrirem os verdadeiros mafiosos. A noite, desta vez mais tranquila, deu para recuperar forças. Manhã na piscina, almoço feito por monitores, discussão à mesa, gente revoltada e uma série de acontecimentos que trazemos para nos fazerem rir. Quando as tendas já estavam desmontadas e o destino era a nossa casa, ainda houve tempo para uma ida ao mc donalds para tirar a “barriga de misérias” e ainda disfrutarmos de algum tempo juntos. E foi assim que acabou um fim-de-semana muito bem passado na companhia daqueles que, semanas antes, tinham participado nas colónias de férias. Foi uma oportunidade para nos conhecermos melhor, longe dos berros das crianças e de todas as actividades em que participamos, uma experiência diferente que nos mostrou que as pessoas nos podem surpreender e se revelarem quando estão num ambiente mais descontraído.
Joana Moreira
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